jueves, 4 de agosto de 2011

Aprendiendo a respirar...

Me siento tan cómoda cuando estoy en medio de espacios abiertos, cuando siento que me puedo mover libremente…cuando siento que puedo desplegar mis alas y volar. No le temo a las alturas, no le temo a los espacios amplios y vacíos…no le temo al silencio…

Me siento tan incómoda cuando estoy en medio de espacios cerrados, pequeños, cuando no tengo libertad de movimiento…cuando no puedo desplegar mis alas. Le temo a los espacios reducidos y llenos. Me siento agobiada y perdida en medio del ruido y la sobrecarga de estímulos…

Mi amigo Tião citando a Goethe, me recuerda que el movimiento de mi respiración puede darme algunas claves…

“En el respirar dos gracias pueden encontrarse:
Inspirar el aire y de él librarse.
Inspirar oprime; expirar libera.
Tan linda es hecha de la vida una mezcla.
Agradece a Dios cuando te aprieta.
Agradece a Él cuando de nuevo te libera.”


Tião plantea en ese mismo texto que:

“Crear condiciones para un movimiento equilibrado entre inspiración y expiración, entre contracción y expansión, entre proteger y exponer, es el gran desafío de aquellos que escogen servir al desarrollo.”

Asumo el desafío de aprender a respirar mejor y prestar atención profunda y consciente a mi respiración…

viernes, 18 de marzo de 2011

Liberdade na Maturidade

Como construir uma vivencia de liberdade dentro dos limites das realidades nas que vivo?

Numa entrevista a María Pretiz, ela falava da vida como um quebra-cabeças. Podemos quebrarmos a cabeça procurando respostas e tentar concertar o que já não é possível concertar, mas podemos também pegar o que temos nas mãos e aceitar a natureza das coisas, das pessoas, e ir para frente. Ela comenta que se as coisas não são como a gente quer que sejam, a gente pode pegar pedaços de outras coisas e construir algo... O que lembra-me muito do “quilting”, aquela arte na que a gente pega pedaços diferentes de tecido e faz uma composição.

Estou tentando na minha maturidade viver o principio do quebra-cabeças da María ou do “quilting”.

Vivi a maior parte da minha vida acreditando que tinha o controle sobre ela, pensando que podia planejá-la. Agora tenho a certeza que a vida é ingovernável e aprendo a fluir mas que controlar... Porém esse movimento é tão diferente do que eu pratiquei por tantos anos, que sinto-me dançando um ritmo totalmente distinto. Aí não sei quais são os passos. Antes os lembrava de cabeça, era uma dança muito regulada como o ballet clasico.

Aos meus 40 anos, sinto-me bem mais dentro do movimento da dança moderna...

Estou primeiro querendo ouvir com muita atenção, respeito, maravilhamento, as musicas do mundo fora e do meu mundo interior.

As vezes escolho as musicas que quero dançar... As vezes a vida empurra-me a dançar ritmos que não gosto e resisto-me...

As vezes danço sozinha, o que eu adoro e é mais fácil para mim...

As vezes danço com outros, o que é um grande desafio... Fazer juntos uma composição em movimento...

Dançando com outros sinto-me bem confortável quando sou eu a coreografa, esse é um papel com o qual estou costumada... Mas faz algum tempo estou praticando conscientemente um novo exercício, o de alternar papeis, o de trocar papeis... As vezes ser coreografa... As vezes bailarina numa coreografia que não construí.

Também estou exercitando-me na criação de coreografias coletivas, assumindo o desafio de viver na complexidade.

E agora aos poucos parece estar emergindo um dos maiores desafios para esta facilitadora, a criação e interpretação de coreografias numa dupla...